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A Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL), responsável pela proteção de dados na França, deu um ultimato ao WhatsApp. O serviço terá um mês para deixar de partilhar os dados dos seus utilizadores com o Facebook, facto que se verifica desde 2016. O principal objetivo desta medida é que há mais transparência com as informações que são compartilhadas entre WhatsApp e Facebook. Além de conscientizar as pessoas sobre o que significa expor seus dados em ambos os serviços.
Ultimatum to WhatsApp
Um WhatsApp tem poucos dias para cumprir a ameaça. Caso contrário, a CNIL pondera instaurar um processo de investigação que poderá culminar em sanção. Este aviso veio depois que o regulador descobriu que o WhatsApp estava transmitindo dados de seus usuários franceses sem o consentimento deles. Entre eles, conversas ou números de telefone. A notícia teve grande repercussão, principalmente considerando que existem cerca de 10 milhões de franceses cadastrados no serviço.
Facebook comprou o aplicativo de mensagens em 2014. Dois anos depois, anunciou que compartilharia informações para criar mais segurança e direcionamento. Este último ponto foi o que menos agradou ao CNIL. Isso sem contar o fato de que o WhatsApp nunca notificou seus usuários sobre a coleta de dados. Para a CNIL, o aplicativo está violando "as liberdades básicas dos usuários".
Esta não seria a primeira vez que um regulador europeu agiu contra o WhatsApp, especialmente quando se trata de compartilhamento de dados Alemanha ordenou Facebook deixará de coletar dados de usuários do WhatsApp em setembro do ano passado. Da mesma forma, no Reino Unido a rede social teve que parar de coletar dados dos usuários em novembro do ano passado.
En mayo de este año, Facebook fue multada con 122 millones de dólares por la UE por proporcionar «información engañosa» sobre su adquisición do Whatsapp. A empresa alegou que não seria capaz de vincular perfis de usuários do WhatsApp ao Facebook. Em setembro, a UE pediu às plataformas de mídia social, incluindo o Facebook, que tomassem medidas urgentes contra comentários odiosos e maliciosos, ameaçando uma multa iminente se as empresas não cumprissem.Estaremos atentos para informá-lo sobre o que acontecerá nesta ocasião.