Tinder pagará multa por discriminar usuários com preços diferentes

Tempos ruins para o aplicativo favorito do mundo para solteiros (héteros), o Tinder. A ferramenta de namoro concordou em pagar uma grande quantia em dinheiro para evitar uma ação coletiva na qual foi acusada de discriminação, exigindo que usuários com mais de 29 anos tenham uma assinatura mais alta do que o resto. Foi em 2015 que o Tinder, em um movimento para maximizar a monetização de seu aplicativo, introduziu o serviço premium Tinder Plus ou Gold. Este tinha um preço de 10 euros por mês… excepto se tivesses mais de 29 anos.Nesse caso, você tinha que pagar nada menos que dez euros a mais, 20 euros por mês no total.

Multa milionária ao Tinder por discriminação de idade

Graças a este serviço com recursos extras, o usuário pode desfazer swipes (uma forma eficaz de 'rebobinar' o passado caso tenha se arrependido de uma ação), ter mais Super Likes em sua conta e poder para fazer swipes para pessoas que vivem em outros países. Foi em abril de 2018 que Lisa Kim, em nome de um grupo afetado formado por 230 mil pessoas, entrou com uma ação em um tribunal do estado da Califórnia. O aplicativo responderia citando uma cláusula de arbitragem em seus termos de uso, mas Kim acabaria apelando, levando o aplicativo a chegar a um acordo extrajudicial para arquivar o processo.

Tinder deve pagar, graças ao acordo extrajudicial alcançado, um valor total de 11 milhões e meio de dólares (cerca de 10 milhões de euros).Além disso, cada usuário afetado receberá 50 Super Likes, uma assinatura gratuita de um mês para o serviço e US$ 25 em dinheiro ou 25 Super Likes adicionais. Além disso, o aplicativo decidiu parar de cobrar taxas diferentes com base na idade no estado da Califórnia. Por enquanto, o aplicativo se recusou a fazer qualquer tipo de declaração pública a esse respeito.