A ideia não é rebuscada. E isso é confirmado por diferentes analistas. A Amazon já poderia estar trabalhando em um celular de marca própria. O smartphone Amazon ou Kindle Phone - como poderia ser chamado - seria o passo lógico em que muitos especialistas apostam depois de ver o resultado das vendas dos produtos da mais importante loja online do mundo.
Os últimos modelos de livros eletrônicos chegaram recentemente à Espanha: Kindle Touch e Kindle Touch 3G, e-books que permitem a leitura confortável de livros digitais e que para virar as páginas basta usar o dedo nas telas sensíveis ao toque. Porém, em outros mercados, como os Estados Unidos, também é vendido o chamado Kindle Fire, o primeiro tablet da marca que é atualmente um dos mais populares do momento - sempre falando em equipamentos na plataforma mobile do Google.
Mas talvez a maior vantagem que a Amazon tem sobre os outros fabricantes seja seu grande catálogo de produtos. O Kindle Fire é compatível com todas as seções que a Amazon tocar em sua loja e o usuário - sempre criando uma conta no serviço - poderá baixar, mediante pagamento, conteúdos como livros eletrônicos, músicas ou filmes. E todos eles sem ter que se mudar de casa; seria conteúdo sob demanda.
Por outro lado, se os rumores que surgiram sobre um possível smartphone da Amazon forem verdadeiros, a empresa se juntaria ao movimento que foi sugerido há alguns dias, onde HTC e Facebook estariam trabalhando juntos. Mas, ao contrário do que aconteceu no passado com o HTC ChaChaCha ou HTC ChaCha, este novo terminal do Facebook seria uma marca própria. Este lançamento colocaria em dúvida as palavras do fundador da grande rede social Mark Zuckerberg, nas quais declarou não ser favorável a um Facebook Phone e que preferia que a sua plataforma fosse universal atingindo o máximo de terminais possíveis.
Deixando de lado a HTC e o Facebook e continuando com a Amazon, analistas da ABI Research e City Group estão convencidos de que o smartphone da Amazon pode chegar este ano, de acordo com a mídia Wired . O encarregado de fabricá-lo seria a Foxconn - a mesma que comanda vários produtos da Apple - e já estaria em contato com a loja virtual para finalizar todos os detalhes.
Os mesmos analistas elogiam os preços muito competitivos que a Amazon costuma colocar em todos os seus produtos; uma mistura explosiva que, se as intenções de entrar no mercado de telefonia móvel fossem verdadeiras, poderia causar muitos danos a muitos fabricantes. Além disso, ressalta-se que a Amazon nunca procurou fazer negócios com hardware (o próprio equipamento), mas sempre tenta fazer negócios com o conteúdo que oferece. Assim, era de esperar que o preço do telemóvel se situasse entre 115 e 130 euros - sempre a falar do mercado livre.
Finalmente, o sistema operacional em consideração é o Android. Porém, seria uma versão otimizada - e um tanto sobrecarregada - como no Kindle Fire onde há acessos diretos aos diversos serviços prestados pela empresa de e-commerce.
Primeira imagem: Android Police