Existe vida depois do Google Gummies? Claro que sim, e tem um sabor de limão. Por trás desse doce jargão, esconde-se a progressão com que o Google batizou cada uma das novas versões de seu sistema operacional móvel, o Android. Atualmente estamos instalados na edição 4.1, chamada Jelly Bean ”” daí as gomas ””, mas nas próximas semanas poderemos assistir a uma nova apresentação.
Seu nome seria Key Lime, e seria a versão 4.2 da plataforma do robô verde. Com essa entrega, sobraria pouco espaço para a divulgação do Jelly Bean, que chegou ao mercado em junho passado e ainda não foi implantado de forma significativa no segmento de equipamentos disponíveis. ”“ Esta semana o primeiro telefone com Android 4.1 nativo, o Samsung Galaxy Note 2.
Entre as novidades esperadas no Android 4.2 Key Lime, destaca-se uma que já foi vista parcialmente no Jelly Bean. Trata-se da possibilidade de abrir várias sessões do sistema a partir do Android. A utilidade está especialmente focada em tablets, que podem configurar diferentes perfis de usuário, e computadores para que os conteúdos da memória, bem como o histórico de navegação ou a agenda telefônica não sejam expostos todos com acesso ao dispositivo.
Continuando com o que foi dito, para poder gerenciar as diferentes sessões no Android 4.2, o Google teria projetado vários modelos de acesso. Um deles se conecta com o que já sabemos por meio da função de reconhecimento facial. E é que, como pudemos saber através de The verge, os de Mountain View teriam patenteado um sistema com o qual a plataforma pudesse reconhecer, graças à câmera frontal que está em grande parte do parque de terminais que viriam a ser compatíveis com Key Lime, para os diferentes usuários registrados no Android 4.2
Também haverá melhorias notáveis no design e na interface do Android com Key Lime. Pelo menos, na versão sujeita ao uso nativo, mas não naquelas que estão sujeitas a camadas e interfaces proprietárias projetadas por fabricantes de telefones para personalizar o gerenciamento do sistema. Tanto é que Matías Duarte, chefe desta secção, chegou a apontar que as possibilidades do Android neste sentido ainda estão a meio gás, e que ainda é possível melhorar muito mais a experiência do utilizador.
O Google também poderia fazer com que seus engenheiros melhorassem a experiência do teclado virtual e a função de ditado. Já no Android 4.1 vimos que ele é capaz de anotar tudo o que o usuário aponta em voz alta, mesmo no modo offline , desde que falado em inglês, para que no Key Lime pudéssemos atender um ramal na faixa de Idiomas disponíveis. Da mesma forma, novos passos seriam dados na experiência com o Google Now, aquele buscador que integra todos os conteúdos consultados e instalados pelo usuário para tornar os resultados totalmente personalizados.
