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As estatísticas mais recentes da We Are Social em colaboração com a Hootsuite nos fornecem uma radiografia do usuário médio de telefones celulares, bem como uma imagem de todo o conjunto de usuários nesse mercado. E é que graças a esse estudo, podemos ver até que ponto, em quase 10 anos, o smartphone conseguiu se instalar em nossas vidas, e não tem intenção de sair.
Uso móvel, em números
E, em um mundo com 7,5 bilhões de pessoas, existem mais de 5 bilhões de telefones celulares. Choques, certo? Desses 5.000, quase 3.000 são usuários ativos de mídia social. E em um mundo onde 50% da população mundial se conecta à Internet, as conexões são quase uniformemente distribuídas: 41% o fazem por meio de computadores e 54% por meio de telefones celulares.
Esse valor representa um aumento de 20 pontos percentuais em relação ao ano passado para celulares e um atraso para computadores. Sem dúvida, essa tendência vai continuar, e com o tempo veremos como a conexão por meio de computadores acabará sendo residual, se comparada à dos telefones celulares.
Radiografia média do usuário
Com mais de 5.000 milhões de telefones celulares no mundo, o estudo nos mostra que existem mais de 8.000 milhões de conexões móveis, ou seja, cartões SIM. Fazendo um cálculo, chegamos a 1,5 cartões SIM por pessoa. É obviamente um exercício matemático teórico, mas permite-nos ver o quão perto estamos de chegar às duas conexões individuais. Destas ligações móveis, 55% são provenientes de smartphones, um sinal de que o telemóvel 'tradicional' ainda tem vida útil, pelo menos numa perspectiva global.
Em relação aos sistemas operacionais, poucas surpresas: o Android é usado por 73% dos usuários, a Apple por 20% e o restante é para sistemas desatualizados ou em perigo (como o Windows Phone).
No entanto, um dos dados mais interessantes está relacionado aos gastos com dados móveis. Aumentando mês a mês desde 2012, encontramos atualmente uma média de 2,3 GB por usuário por mês. Mantendo esse aumento constante, as taxas atuais, como Movistar's # 2, Vodafone's Mini S ou Orange's Speech, se tornariam obsoletas. O negócio agora está, portanto, nas conexões com um grande número de shows para conectar.
Portanto, não há dúvida de que a penetração do uso móvel já é total em nossa sociedade. E se não era óbvio andar na rua ou olhar as pessoas esperando o ônibus, agora os números corroboram.
