A venda de smartphones impulsionou o mercado de telefonia móvel na Espanha. Relatório revela aumento de 28% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009. Dos 5,17 milhões de telefones distribuídos, 1,5 milhão eram dispositivos inteligentes. Um 29% do total, quando há um ano o percentual era dos 18%.
A Nokia é líder em nosso país. A participação de mercado da empresa finlandesa agora atinge 66%, após um aumento de 154%. É seguido por Samsung e LG, embora o crescimento da Apple e da RIM seja notável. O estudo foi realizado pela consultoria IDC, que quis destacar a recuperação " significativa " do setor.
Embora seja verdade que os números representem uma queda de 27% em relação ao último trimestre de 2009, recorde-se que os primeiros meses do ano são "tradicionalmente marcados pela redução dos estoques no período de Natal". É o que aponta Francisco Jerónimo, diretor de investigação do IDC. Em termos totais, a comercialização de smartphones cresceu 111%. Com 3,67 milhões de modelos distribuídos, o mercado de celulares "normais" também experimentou um aumento de 10%. Enfim, Jerônimo aconselha prudênciajá que “apesar de uma clara recuperação da demanda, não podemos esquecer que o primeiro trimestre de 2009 foi o pior da história das telecomunicações”.
Entre os smartphones, a Apple tinha uma participação de 9%, enquanto há um ano era de 6%. Ou seja, cresceu 209%. A RIM, responsável pelos terminais BlackBerry, também teve um aumento notável de 106% e atualmente possui uma participação de 14%. Voltando aos números totais, a marca que mais cresceu é a LG com 89% e está posicionada, com 11% de participação, em terceiro lugar, atrás da Samsung com 25% e da Nokia com 46%. A má notícia é para a Sony Ericsson, que segue em quarto lugar com queda de 33% nas vendas. Uma das conclusões do relatório da IDC é que, na Espanha, predominam os usuários que compram celulares de médio porte, mas com alguns recursos avançados. Por exemplo, navegação na Internet, acesso direto a redes sociais como Facebook ou Twitter, tecnologia de toque e assim por diante.
Via: El País
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