O ano passado 2011 fechou com dois vencedores claros no setor de telefonia móvel: Nokia e Samsung. Entre as duas empresas conseguiram fechar um ano com cerca de metade do market share, ficando a outra metade para empresas como Apple, LG ou ZTE. Isso é relatado pela consultoria IDC que apresentou os resultados do último trimestre do ano passado de 2011.
A Nokia ainda é o fabricante líder do mercado. A fabricante conseguiu, no último trimestre de 2011, atingir uma participação de mercado de 26,6 por cento e 113,5 milhões de terminais expedidos em todo o mundo. Números que lhe permitiram ascender como a empresa que mais vende telemóveis em todo o mundo, embora os números tenham diminuído em relação ao mesmo período de 2010. Mas é preciso ter em conta que a Nokia inicia uma nova jornada com novos telemóveis baseados em Windows Phone, como o Nokia Lumia 800 ou Nokia Lumia 710.
Por outro lado e, em segundo lugar, está a coreana Samsung. A empresa alcançou uma participação de mercado de 22,8 por cento com um total de embarques entre outubro e dezembro de 2011 atingindo 97,6 milhões de unidades; números que se comparados com os do ano anterior podem ser vistos refletem um aumento de 20,9 por cento.
Enquanto isso, em posições mais atrasadas e com ações menos importantes estão empresas como LG, ZTE ou Apple. Esta última surgiu como a terceira empresa a ultrapassar a LG asiática. Porém, o iPhone 4S não tem sido suficiente para se aproximar das duas primeiras posições do ranking. A Apple conseguiu enviar 37 milhões de iPhones e atingir uma participação de mercado de apenas 8,7 por cento. Claro, de acordo com dados do IDC, o crescimento da empresa de Cupertino atingiu 128 por cento em comparação com o mesmo período de 2010.
Claro, se você olhar os números globais de todo o ano de 2011, a diferença entre as duas primeiras posições e a terceira, você verá um grande abismo. A Nokia terminaria o ano com vendas de 417,1 milhões de unidades e uma participação de 27%, enquanto a Samsung alcançaria 330 milhões de unidades vendidas, o que significaria uma participação de mercado de 21,3%. A Apple, por sua vez, deve se contentar com uma fatia de 6% e 93,2 milhões de iPhones vendidos.
