A próxima geração de smartphones e tablets vai apostar nos quatro núcleos. Ou mesmo para os cinco núcleos (como se sabe do possível compromisso da NVIDIA com seu futuro processador Kal-El). A consola PS Vita, por exemplo, já inclui um chip desta arquitectura desenhado pela ARM (e estará à venda dentro de alguns meses, pelo menos, no Japão).
Na verdade, o próprio iPad 3, cuja existência em fase de protótipo já é uma realidade segundo algumas fontes, seria baseado na nova geração A6, que seria baseada em uma arquitetura quad-core que expandiria o poder da última edição de seu tablet de sucesso, o iPad 2.
Os últimos rumores insistem nesta direção. Como um desenvolvedor que analisou as ferramentas incluídas no ambiente Xcode pôde perceber, entre o código-fonte ele pôde notar a presença de uma seção que indicava a compatibilidade das ferramentas com as quais estava trabalhando com uma nova geração de processadores ARM que, segundo se deduziu dos editores do site Ars Technica, pode estar relacionado a uma invasão iminente de chips quad-core em terminais da Apple.
Como são processadores ARM, em sites como o Boy Genius Report eles descartam que possam ser componentes destinados aos desktops ou laptops da empresa (embora possa ser uma surpresa que esteja incluído em uma futura geração de ultraportáteis MacBook Air, atualmente baseado em Sandy Bridges da Intel, com design dual-core).
Que é por isso que os terminais de apostas focar móvel a partir da Apple, começando com o futuro iPad 3 (que, se deixarem os relatos do que vimos até agora, poderia ser apresentada no prazo de seis meses). Na verdade, já se falou em outras ocasiões sobre a possibilidade de que a terceira geração de tablets da firma de Cupertino carregue um processador de quatro núcleos, seguindo a linha crescente de potência que se tem notado entre as duas edições atuais do aparelho..
Em qualquer caso, por enquanto é simplesmente uma questão de faixas que não têm o suporte da Apple, embora estejam começando a configurar amplamente o perfil do que poderíamos encontrar no futuro iPad 3. Até agora, falava-se da presença de um ecrã AMOLED com uma resolução que duplicaria a qualidade da última edição actual, bem como de um design ainda mais fino e mais leve. A bateria vai também ser renovado, favorecendo precisamente o design afiado da próxima edição , sem implicar uma redução na autonomia do dispositivo.
