Nós já mencionamos em várias ocasiões que os desafios do smartphones geração de 2012, estão a atirar o poder dos terminais a preços acima do que sabíamos no ano passado - com a ajuda, por exemplo, de processadores quad-core da Samsung, NVIDIA, Texas Instruments ou mesmo Intel - além de melhorar a qualidade das câmeras em trincheiras que não precisam ser instaladas em megapixels de guerra.
No entanto, como aprendemos com os principais fabricantes, resolver o premente problema de autonomia que padecem os smartphones de última geração é outra das principais missões que parecem ocupar a agenda das empresas mais vendidas.
Como dissemos na época, a Apple teria patenteado uma tecnologia baseada em células de hidrogênio, enquanto a Nokia e a LG levariam anos estudando novos sistemas de energia que servem para estender a autonomia de seus aparelhos.
Da Samsung sul-coreana não são menos, e da mídia norte-americana CNET sabemos que entre os planos da empresa para este 2012 está o desenvolvimento de meios que possibilitem que as baterias permaneçam ativas por mais tempo do que atualmente.
A afirmação foi feita na CES 2012 por Kevin Packingham, vice-presidente de inovação da Samsung, durante uma palestra em que reconheceu que o objetivo da empresa é garantir que o usuário possa manter o aparelho ligado com uso moderado ou intensivo por um dia inteiro.
Em outras palavras: a Samsung quer que a bateria dos novos smartphones durem cerca de 16 horas - esse período sendo entendido como a margem entre quando começamos o dia até voltarmos para a cama para descansar.
A tarefa é ainda mais surpreendente, como refletido da Phone Arena, se considerarmos que ao longo deste ano não serão poucos os modelos baseados na tecnologia de quarta geração em suas conexões - LTE, ou Long Term Evolution -, um sistema de comunicação que não será tolerante com a autonomia do aparelho onde funciona.
Por isso, embora o objetivo anunciado pela Packingham seja estudado ao longo de 2012, é improvável que a Samsung apresente um terminal capaz de desenvolver autonomia semelhante este ano. Enquanto isso, ao que parece, a solução está em baterias potentes e de alta carga.
Isso foi demonstrado pela própria empresa durante o segundo semestre do ano passado com o Samsung Galaxy Note, um terminal que carregava uma unidade de não menos que 2.500 miliamperes, teoricamente capaz de aguentar até dez horas em uso intensivo.
O Samsung Galaxy Nexus também optou por uma grande carga de 1.750 miliamperes, o que dá pistas sobre o aparelho que o Samsung Galaxy S3 poderia transportar, dispositivo que esperamos, segundo os últimos rumores, ser apresentado no dia 26 de fevereiro e que, em virtude das funcionalidades já faladas sem aval oficial, exigirá uma bateria à altura da tarefa - visto que se propõe que leve um ecrã muito generoso, com uma resolução muito poderosa, bem como um processador quad-core que, de outra forma, poderia colocar em xeque a autonomia do terminal.