Já há algum tempo, as controvérsias sobre registros de dados privados de usuários no segmento de smartphones têm proliferado de maneiras que não eram possíveis alguns anos atrás. As acusações contaminaram Apple, Nokia, Google, RIM e Samsung, entre outros. No entanto, no caso da multinacional coreana (primeira empresa na venda de smartphones e segunda na telefonia móvel), essas acusações acabam de ser refutadas por fontes da própria empresa.
Assim, de acordo com a agência de notícias coreana, Yonhap News, “a Samsung nunca gravou ou usou dados privados de seus usuários de smartphones; todos os aplicativos da Samsung não têm a capacidade de armazenar dados privados ”, um comunicado assinado pela própria empresa com sede em Seul.
Esse esclarecimento vem após um estudo de Dong-A Ilbo e da Universidade da Coreia do Sul sugerir que alguns dos aplicativos nativos do Samsung Galaxy S e Samsung Galaxy S2 têm a capacidade de rastrear as informações do usuário que possui o terminal, com Com vista a armazená-lo e enviá-lo à empresa, para fins que a investigação ainda não acabou de esclarecer.
Assim, mesmo dizem ter detectado aplicações que informações de acesso lata da lista de contatos, calendário, SMS, localização e fotografias, mas a partir da multinacional coreana alegação de que a informação contida nos terminais nunca foi armazenado, e ainda menos explorado, pela empresa.
Essa polêmica coincide com outra de características semelhantes que passou a permear vários fabricantes de uma vez, e até operadoras de telefonia. Esta é a polémica provocada por uma alegada aplicação de espionagem da empresa Carrier IQ, que teoricamente teria a capacidade de rastrear absolutamente toda a actividade registada num terminal móvel com vista à partilha da informação com terceiros.
Diante dessa situação, os fabricantes vêm se distanciando dela. Nokia e RIM foram os primeiros a lavar as mãos e negar que seus terminais integrassem esse sistema. Mais tarde, a Apple afirmou que o software Carrier IQ foi quase erradicado de todos os seus dispositivos, e que em atualizações iminentes ele desapareceria completamente.
