Quatro são os sistemas operacionais predominantes no mercado de telefonia móvel atual: Android do Google, iOS da Apple, Windows Phone da Microsoft e o anteriormente conhecido como Symbian da Nokia. O BlackBerry OS também preenche o mercado, embora sua presença esteja se tornando mais leve a cada dia em comparação com as plataformas expostas. Outros, como o Bada OS, tornam-se ainda mais anedóticos, sem falar no suburbano, mas aplaudem o MeeGo.
Diante desse cenário, é gritante o interesse da sul-coreana Samsung em desenvolver um novo movimento nesse cenário. Seu nome, você sabe, é Tizen, e nós o entendemos como resultado do trabalho entre a empresa asiática e a norte-americana Intel, entendida justamente como uma solução que busca mesclar o que há de melhor no referido MeeGo ”” que acabou se formando como um ambiente experimental limitado ao Nokia N9 "" e ao próprio sistema Bada.
Esta plataforma, que já foi vista em vídeo trabalhando em um protótipo, começará sua vida comercial no segundo semestre, conforme aprendemos através do Unwired View. Não se conhecem detalhes mais precisos sobre os planos que estão sendo feitos para o lançamento do novo sistema operacional, bem como os tipos de dispositivos que servirão para suportar o lançamento, embora tenham transcendido quais empresas apoiarão o primeiro Passos de Tizen.
Claro, Samsung e Intel farão a sua parte para a penetração desse ecossistema no mercado, mas não serão os únicos. A última empresa conhecida por apoiar a Tizen é a taiwanesa HTC, juntando-se a outras como Movistar, Vodafone, Orange, Sprint, NTT Docomo, Huawei, NEC ou Panasonic, que irão participar de uma forma ou de outra na divulgação e expansão do Tizen como ambiente operacional.
A partir das últimas imagens que se conhecem sobre o funcionamento da plataforma, dá-se a impressão de que a Samsung é quem assume a liderança na encenação do Tizen. Não é para menos. O protótipo que foi visto em vídeo foi executado pela multinacional sul-coreana e, de fato, a interface do usuário tem mais de uma semelhança com a camada nativa da empresa, TouchWiz, especialmente se estabelecermos conexões com a versão que é vamos ver no Bada OS.
Na verdade, parece que a estratégia da Samsung com a Tizen está intimamente ligada à Bada, a tal ponto que os planos da empresa de Seul são fazer uma plataforma dobrar sob a outra. Ou seja: a Tizen poderia lançar a sua sombra sobre o Bada, absorvendo-o, para que a filosofia de trabalho deste se expandisse através de terminais que funcionam por conta de outros fabricantes. No caso da HTC, os taiwaneses acabariam desenhando um portfólio que passaria por trabalhos com três plataformas: Android, Windows Phone e, a partir do segundo semestre, Tizen.
