Vodafone aguarda alteração do sinal tdt para expandir a cobertura 4g
Nos últimos dias assistimos ao avanço de boa parte dos smartphones que vão povoar o mercado nas próximas semanas e servir para estrelar este ano. Porém, algumas das equipes chegaram órfãs de um certo apelo. O muito interessante Huawei Ascend P2 teve que ser visto com pólvora úmida, já que um de seus pontos fortes é a presença de um sistema de conectividade que permite o download de dados com dicas de 150 Mbps e upload de informações a 100 Mbps. É a função LTE categoria 4, que carece de suporte comercial e infraestrutura em nosso país em todas as gamas.
E é que durante o passado Mobile World Congress 2013 não só falou sobre terminais, mas também sobre redes. Neste sentido, a Vodafone não deixou de referir a saga do desplante LTE no nosso país, sujeito a regulamentação e condenado à taxa que marca a atribuição de frequências, neste momento, são utilizadas para sinalizar televisão digital terrestre. Durante um jantar com jornalistas realizado no âmbito da feira de telefonia, Francisco Román, presidente da Vodafone Espanha, e Antonio Coimbra, CEO da empresa, referiram a situação, lembrando que a operadora irá manter a agenda definida pelo Governo.
Está sujeito para o próximo ano, altura em que será efectuada a nova distribuição de frequências, na qual participará a tão esperada banda dos 800 MHz, uma das que entram no espectro que se prevê para a utilização deste tipo de ligações. A banda de 800 MHz neste momento está ocupada para a transmissão do sinal TDT, e devido às suas características é a mais adequada para operadoras trabalhar nela com uma potência mais do que aceitável. De momento haveria a opção de trabalhar na faixa dos 1.800 MHz, embora na opinião da Vodafone, o investimento não levaria em conta, visto que, por um lado, não tem potência suficiente para transmitir "" como tem no caso da banda de 800 MHz "", e por outro, seria uma despesa em infra-estruturas que daqui a alguns meses seriam ofuscadas com o despejo da banda que atualmente ocupa a TDT.
Assim, a operadora com sede no Reino Unido descartou a ideia de lançar ainda este ano a implantação do 4G em nosso país, transferindo a responsabilidade pela adoção desses serviços para os reguladores. Em tese, seria em 2014 que a estratégia de utilização das redes LTE de alta velocidade poderia começar a ser proposta, embora isso esteja sujeito à decisão do Governo, que já declarou à época a intenção de avançar no processo de distribuição, o que estava prevista, em princípio, para 2015.
No entanto, uma vez que a ação da banda de 1,8 GHz está disponível no nosso país, não devemos descartar a possibilidade de que este ano não são clientes que podem saber o serviço 4G. Neste caso, seria a operadora Yoigo que realizaria a ultrapassagem, uma vez que é ela que trabalha naquela frequência, actualmente utilizada para o tráfego GSM 2G. No entanto, esta possibilidade ainda conjugar na condicional, porque, como disse Eduardo Taulet, CEO da empresa, não foi até as portas do próximo verãoquando a operadora expressaria sua estratégia a esse respeito. Em todo o caso, não perderam a oportunidade de plantar um calvário que, se cumprido, permitiria ao iPhone 5, Samsung Galaxy S3 e outros equipamentos que hoje povoam o mercado lançarem no nosso país as ligações rápidas de última geração.